E os 'irmãos' de Jesus?

Alguns trechos dos Evangelhos que falam sobre 'irmãos' de Jesus colocam em dúvida, para muitos Cristãos, a virgindade de Nossa Senhora e o fato de ter ou não ter tido outros filhos. Vejamos o que diz o Magistério da Igreja sobre o assunto:


"Já na Igreja antiga se partia do princípio de que a virgindade de maria era perene, o que excluía a idéia de que Jesus tivesse irmãos biológicos. Em aramaico, a língua-mãe de Jesus, só existia uma palavra para 'irmão'e irmã', 'primo' e 'prima'. Onde, nos evangelhos, se fala de 'irmãos' de Jesus (por exemplo, Mc 3, 31-35), refere-se a parentes próximos d'Ele." (YouCat p. 56)

Já publicamos em nosso blog, textos escritos pelo fundador do protestantismo, Martinho Lutero, sobre a admiração que ele tinha pela Mãe de Jesus Cristo, o que prova que o sentimento anti-mariano não faz parte do ideal original da reforma:

"Quem são todas as mulheres, servos, senhores, príncipes, reis, monarcas da Terra comparados com a Virgem Maria que, nascida de descendência real (descendente do rei Davi) é, além disso, Mãe de Deus, a mulher mais sublime da Terra? Ela é, na cristandade inteira, o mais nobre tesouro depois de Cristo, a quem nunca poderemos exaltar bastante (nunca poderemos exaltar o suficiente), a mais imperatriz e rainha, exaltada e bendita de toda a nobreza, com sabedoria e santidade" (Martinho Lutero - "Comentário do Magnificat" cf, escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista "Jesus vive e é o Senhor")

"Por justiça teria sido necessário encomendar-lhe (para Maria) um carro de ouro e conduzi-la com quatro mil cavalos, tocando a trombeta diante da carruagem, anunciando: 'Aqui viaja a mulher bendita entre todas as mulheres, a soberana de todo o gênero humano'. Mas tudo isso foi silenciado; a pobre jovenzinha segue a pé, por um caminho tão longo e, apesar disso, é de fato a Mãe de Deus. Por isso não nos deveríamos admirar, e todos os montes tivessem pulado e dançado de alegria" (Martinho Lutero - cf, escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista "Pergunte e Responderemos" nº 429)
 
A Igreja convida a todos a refletirem que atribuir à Maria o título de Mãe de Deus é, sobretudo, reconhecer a divindade do Filho de Deus, Jesus Cristo.
 
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