"O pudor protege o espaço íntimo da pessoa, isto é, o seu mistério, o que tem de mais próprio e interior, a sua dignidade; acima de tudo, defende a sua capacidade para o amor e a entrega erótica. Ele remete para aquilo que deve ser o amor.
Muitos jovens cristãos vivem num ambiente em que tudo é mostrado como evidente e o sentimento do pudor é sistematicamente desaprendido. Mas a impudência é inumana. Os animais não conhecem sentimentos de pudor; pelo contrário, no ser humano, é um distintivo essencial.
O pudor não esconde uma coisa sem valor, mas protege algo valioso, isto é, a dignidade da pessoa na sua capacidade para amar. O sentimento de pudor encontra-se em todas as culturas, ainda que sob diferentes formas.
Não tem nada a ver com beatice ou educação frustrada. O ser humano também tem vergonha dos seus pecados e de outras coisas cuja divulgação o aviltariam. Quem, mediante palavras, olhadelas, gestos e atos, fere o sentimento de pudor natural de uma outra pessoa rouba-lhe a dignidade." (Youcat p. 253/254)
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