Em 2007, após dois anos de reflexão e duas Assembleias, a CNBB presenteou a Igreja do Brasil com o documento “Evangelização da juventude: desafios e perspectivas pastorais”, com o objetivo de oferecer luzes para o trabalho junto aos jovens. Na ocasião, os bispos brasileiros reassumiram o compromisso sério com a formação das novas gerações: “Os jovens têm o direito de receber da Igreja o Evangelho e de ser introduzidos na experiência religiosa, no encontro com Deus e no contato com as riquezas da fé cristã”.
De acordo com o documento, para efeitos de políticas públicas, a idade adotada no Brasil para juventude vai dos 15 aos 29 anos, o que corresponde a 47 milhões de brasileiros. Se for levado em conta somente os jovens de 15 a 24 anos, esse número representa 20% da população do País (34 milhões, de acordo com o censo demográfico de 2000 do IBGE).
O documento revela que a maioria desses jovens “representa um dos segmentos populacionais MAIS FORTEMENTE ATINGIDOS PELOS MECANISMOS DE EXCLUSÃO SOCIAL”. Um dos grupos mais VULNERÁVEIS da sociedade brasileira.
Eis alguns dos principais problemas, apontados pela CNBB, que os jovens do Brasil enfrentam:
Disparidade de renda; acesso restrito à educação de qualidade e frágeis condições para a permanência nos sistemas escolares; desemprego e a inserção no mercado de trabalho; a falta de qualificação para o mundo do trabalho; envolvimento com as drogas a banalização da sexualidade; a gravidez na adolescência; a AIDS; a violência no campo e na cidade etc.
O impacto da relação entre a pobreza e a supervalorização do consumo reflete diretamente na família, o primeiro lugar de socialização do jovem.
Segundo as informações trazidas pela CNBB, tem crescido o número de homens e mulheres que não “fundam lares estáveis”. Resultado: famílias desintegradas. A partir dessa informação, podemos imaginar as “cicatrizes emocionais” deixadas em muitos jovens, como o medo, por exemplo.
Segundo as informações trazidas pela CNBB, tem crescido o número de homens e mulheres que não “fundam lares estáveis”. Resultado: famílias desintegradas. A partir dessa informação, podemos imaginar as “cicatrizes emocionais” deixadas em muitos jovens, como o medo, por exemplo.
Todo esse quadro mostra a necessidade de promover grandes mudanças nas estruturas socioeconômicas do Brasil e levar a Boa Nova de Jesus, ajudando-os a, com um olhar de fé, encontrar essa força transformadora no interior de cada um.
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